sábado, 30 de agosto de 2008

Uma bituca de cigarro por passo dado...

Estes dias fui observando o chão enquanto eu andava do metrô até a faculdade. Faço todos os dias este trajeto, que dura uns dez minutos, mas nunca tinha reparado que a quantidade de bitucas de cigarro no chão é absurda.

Sem brincadeira...conclui que a proporção é de uma bituca por passo dado.
Meu...é muito difícil jogar no lixo?

Lembro de um professor da escola que fumava tanto que até tinha uma espécie de latinha para ir jogando/guardando as bitucas de cigarro, para depois descarregar no lixo. Esta é uma idéia para os milhares de fumantes que tratam a rua como...como...sei lá como! Alguém sugere alguma coisa?

No metrô tem lixo/cinzeiro e na faculdade também. Será que não dá para segurar um pouco até chegar em um desses dois destinos?

Faça um esforço! Tente mudar seus hábitos. Já deve ser tão mecânico jogar no chão, que você vai ter que se controlar e brigar com você o tempo todo, mas é o mínimo para começar a ter um comportamento civilizado e ecológico. Cuide da sua cidade, até mesmo porque ela não é só sua.

Agora chega deste momento ecochata/moralista porque enche o saco ter que ficar falando bonitinho e educadamente para as pessoas jogarem a porra do lixo no lixo.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Fotos mostram cenas deprimentes

Hei! Vejam isto!!!
Acabei de receber este e-mail e resolvi recortar e colar aqui no blog.
As fontes são: The independent, Greenpeace e Mindfully.
Vejam as fotos.
Leiam o texto.
Se sensibilizem.
Vejam como o ser humano é burro.


Um Oceano de plástico Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.

Foto do vórtex















No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.
















Ocean Plastic


O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.










Tartaruga deformada por aro plástico (foto acima do texto)

A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'. Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer , em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.










Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave



Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.














Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico


E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos. Fontes: The Independent , Greenpeace e Mindfully
Antes de Reciclar, reduza!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Por quê será que no metrô as pessoas não jogam lixo no chão?

Estranho...
Estou pegando o metrô todos os dias para ir para a faculdade e hoje lá estava eu, na lata de sardinha humana, relembrando que algum dia eu já tinha ouvido uma explicação para este fenômeno das pessoas não jogarem lixo no chão do metrô. A teoria era a seguinte: de que as pessoas jogam lixo onde já é sujo e não jogam lixo em lugares que estão limpos, como por exemplo o metrô, que pelas minhas observações tem uma manutenção constante. Nos vagões se encontram faxineiras com as suas vassourinhas nos horários mais tranquilos, varrendo muitas vezes "minúsculos pontinhos de sujeira" no chão (que muitas vezes é só o que tem).
Oká. As pessoas conservam limpo o que está limpo...não dá para entender.
Fato é que o metrô está sempre limpinho.
Outra coisa engraçada, é que nunca vi ninguém jogar lixo pelas janelinhas do metrô. Da janela do ônibus é básico, frequente e irritante! Mas no metrô...o comportamento é outro.
Lembro que na escola alguns professores questionavam os alunos, quando estes jogavam lixo no chão da classe, se eles jogavam lixo no chão da sala da casa deles. Total!
A SPtrans bem que tentou ajudar quando instalou lixeiras em todos os ônibus municipais de São Paulo. Mas parece que pra muita gente continua sendo atração jogar pela janela.

domingo, 3 de agosto de 2008

A gente faz cocô e com uma simples descarga ele some da nossa casa...

Tem coisas que a gente faz todo dia e não pára pra pensar sobre elas. São tão mecânicas. Veja só, nunca paramos pra pensar que da privada vai tudo para o rio (no nosso caso o Rio Pinheiros) e a água nem recebe tratamento. Basta sumir de nossa casa que esquecemos da bosta que geramos.
Foi assim que vi as pessoas que passaram ontem por onde eu catava lixo. Aquela cena, do mato cheio de lixo é tão comum que esquecemos e deletamos dos nossos pensamentos. Mas ao interferir naquele trecho, acho que consegui fazer muitas pessoas refletirem sobre aquilo. Até crianças e adolescentes que poderiam achar tudo muito estúpido caíram na brincadeira.
...

sábado, 2 de agosto de 2008

Ação Primeira - 2 de Agosto de 2008 -


Acabo de retornar da minha primeira intervenção...fui catar lixo na rua e como se não bastasse consegui a ajuda de 45 pessoas.



Foi assim:



Saí de casa com uma prancheta e uma caneta (para escrever o nome das pessoas que ajudaram), um banquinho de plástico com um cartaz feito à mão (nele estava escrito: "Ei, você... pode me dar uma mão para limpar esta área?"), uma bolsa com dois sacos plásticos de 50 litros e um par de luvas amarelas (para recolher o lixo) e uma máquina fotográfica para registrar o processo.



Tava com a maior preguiça e vergonha de sair de casa no sabadão para me aventurar, mas tirei a minha bunda gorda do sofá e fui.



Chegando lá, na passagem de pedestres entre São Paulo e Osasco, estacionei as minhas coisas e logo o guardinha veio me perguntar "pesquisa do que vc tá fazendo?" Respondi que tinha vindo catar lixo e comecei a saga. Ele riu.


Para todas as pessoas que passavam, eu, com uma luva numa mão, dizia oferecendo a outra luva amarela: "Oi, você pode me dar uma mão?" Hahaha. E explicava que poderiam ajudar nem que fosse só um papelzinho e para cada um dos voluntários dei um pedaço de papel com o endereço deste blog para depois entrarem. Para a minha surpresa muitas pararam e mesmo atrasadas, contribuiram. 45 pessoas ajudaram e pegando o nome de cada uma delas posso aqui agradecê-las:



1. Sidney


2. Issao

3. Elisabete Fernandes


4. (nome não legível)

5. Gleide


6. Felipe


7. Sérgio

8. Tarço (acho que estava escrito isto)


9. Joelma


10. Kleber


11. Rafael Borgato


12. Leandro C. Amaral


13. Vinicius Oliveira Portugal


14. Eli Ethi


15. Cleide (acho que estava escrito isto)


16. André Padular


17. Henrique R. Tognonato


18. Marco


19. Lucas de Sá


20. Pedro Campos


21. Henrique Peugy


22. Gustavo Monterossi


23. Janaina Ap. Coelho


24. Daniela Berthu


25. Marcilu (acho que estava ecrito isto)


26. Mariana Oliveira


27. Silas de Souza


28. Elveli Barrado (não entendi o primeiro nome)


29. Irani


30. Elaine


31. Tharhige (nome ilegível)


32. Lucas


33. Genivaldo P. Santos


34. karina Lopes


35. Samara Jacob Lopes


36. André Lino da Silva


37. Daniela Sampaio


38. Ernesto


39. Clara (eu)


40. (nome ilegível)


41. Maria Lucia


42. Lindaura Antunes


43. Antonia


44. Lourenço


45. Sérgio


46. Roberto









Foi assim que juntamos lixo em três sacos plásticos de 50 litros. Tentei tirar a foto de um trecho do "antes" e do "depois", mas tem tanto lixo naquele lugar, mas tanto lixo, que quase não aparece a diferença.









Tem tanta coisa pra contar que já estou me perdendo aqui.




O resumo é o seguinte: Foi divertido mas não tenho condições de continuar sozinha. A próxima etapa tem que ser um mutirão ou....prefeituras de Osasco e São Paulo.

É foda! Ali é terra de ninguém.
Vamos fazer um mutirão!!!! E encher o saco das prefeituras!!!!

Ahh!!!! Tchau, vou tomar banho.











sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Rainha da Sucata

Olha só que coincidência!

Escrevi "lixo na chon" lembrando daquela personagem da novela "Rainha da Sucata" que dizia: "...este prédio na chon".

Além de ser a Rainha da Sucata, sou também neta do Manduca, pois sempre tive a mania de guardar tudo quanto é cacareco e também sou a jogadora de buraco mais lixeira que existe neste mundo.

Nada a ver...